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Alemães lideram comércio europeu de plantas medicinais

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mais do que em qualquer outro país europeu, são usadas na Alemanha, anualmente, 45 mil toneladas de plantas medicinais. Isto acarreta, no entanto, um problema para a proteção das espécies.

 

Nos últimos anos, médicos e pacientes alemães preferem, cada vez mais, medicamentos à base de plantas medicinais. Nas farmácias, cerca de três quartos dos clientes optam por remédios naturais quando compram medicamentos que não necessitam de receita médica.
Em 2006, produtos da assim chamada fitofarmacologia no valor de 2 bilhões de euros foram vendidos pelas farmácias – quase um terço da receita total dos medicamentos sem prescrição médica. A demanda por plantas medicinais é, respectivamente, bastante alta: por suas folhas, flores, caules, raízes e sementes.
Maior consumidor da Europa
Folha de tomilho é usada como planta medicinalBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Folha de tomilho é usada como planta medicinalA Pharma Wernigerode, uma das maiores empresas farmacêuticas do Leste alemão, emprega mais de uma dezena de plantas medicinais, dentre as quais, a cada ano, cinco toneladas de camomila e uma tonelada de folhas de tomilho.
Ao todo, são empregadas anualmente 45 mil toneladas de plantas medicinais na Alemanha – o líder em consumo de ervas e plantas medicinais da Europa.
Segundo o Departamento Federal de Proteção à Natureza (BfN), são comercializadas, seja em grandes ou em pequenas quantidades, cerca de 1,5 mil diferentes espécies de plantas medicinais no país. "Internacionalmente, somos o terceiro importador e exportador mundial", afirma Uwe Schippmann, ativista do meio ambiente do BfN. "A Alemanha é realmente um centro de transbordo", acrescenta.
150 espécies ameaçadas na Europa
Empresa usa toneladas de camomilaBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Empresa usa toneladas de camomilaPor esta razão, quando se trata da proteção às plantas medicinais, Schippmann vê uma responsabilidade especial da Alemanha, pois a natureza como farmácia ameaça encolher.
Mundialmente, a coleta excessiva e o comércio descontrolado põem em risco os efetivos de 4 mil espécies de plantas medicinais. Na Europa, cerca de 150 espécies estão ameaçadas de extinção.
Enquanto prímula e drósera estão sob rígida proteção na Alemanha, elas são coletadas para comercialização no Sudeste da Europa e na Espanha. Reservas inteiras ameaçam ser dizimadas.
Já há cerca de dez anos, o BfN trabalha junto com o WWF, antes cconhecido como Fundo Mundial para a Natureza, num conceito amplo para a preservação de plantas e ervas medicinais. Segundo Schippmann, a produção industrial não seria alternativa, pois a domesticação da maioria destas plantas é extremamente difícil ou praticamente impossível. Sustentável também não é, explica o ativista.
Cultivo ameaça coletores na Namíbia
Garra-do-diabo é usada contra reumatismoBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Garra-do-diabo é usada contra reumatismoPor exemplo, a garra-do-diabo da Namíbia, usada no tratamento do reumatismo, é coletada pela população dos bosquímanos San. O ativista do BfN afirma que cerca de 10 mil famílias San dependem desta coleta.
Se o difícil cultivo da garra-do-diabo funcionasse, uma série de produtores comerciais namibianos lucraria, mas as 10 mil famílias envolvidas na coleta estariam fora do negócio, explica Schippmann.
Mais eficaz seria controlar a coleta silvestre no próprio local e atuar de forma que só seja tirada da natureza uma quantidade que possa crescer novamente. Que isto funciona é comprovado, há anos, pelo mais importante fornecedor alemão de plantas medicinais, a empresa Martin Bauer.
Na Namíbia, a companhia ensina os coletores da garra-do-diabo a explorá-la respeitando as reservas. Para garantir a regeneração da planta, são estabelecidas, anualmente, áreas de exploração limitadas – fato estimado pelos clientes, entre eles, a Pharma Wernigerode, afirma Helmut Burckhardt, chefe do controle de qualidade da empresa.
 
Lydia Heller (ca) 

Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,3113321,00.html 

Como fazer Tintura-Mãe

sexta-feira, 22 de abril de 2011



As tinturas-mãe são definidas como preparações líquidas resultantes da ação dissolvente de um veículo alcoólico sobre drogas de origem vegetal ou animal.
As tinturas-mãe de drogas vegetais são obtidas pela maceração em álcool de diferentes títulos, da planta fresca, da planta fresca estabilizada ou, raramente, da planta seca.
Correspondem a 1/10 de seu peso em droga desidratada, com algumas exceções como a calêndula e o mirtilo que correspondem a 1/20.
O título alcoólico das tinturas-mãe são geralmente de 45º ± 5 como é o caso da camomila e da aveia, ou de 65º ± 5, como é o caso da calêndula e da noz-vômica. Esse é o padrão farmacêutico. Em casa, para seu uso você pode fazer com alcool de cereais a 60% (Você compra alcool DE CEREAIS e dilui na proporção 60% alcool e 40% agua potável - com isso vai ter o alcool a 60% - o ideal seria ter um alcoometro para medir, mas isso só se você fizer em grande quantidade, ou com o tempo quiser aprimorar sua técnica)
Para a preparação das tinturas-mãe devem ser observados alguns cuidados na hora da colheita, levando-se em consideração a parte da planta a ser utilizada. Por exemplo, no caso das folhas, deve-se colher após o seu desenvolvimento completo, antes da floração. Ou seja a erva tem que ser sempre de excelente procedência. Se for usar plantas frescas, colhidas por você, limpe com cuidado, rasure o melhor que puder (pique em pedaços), porque quanto mais rasurado, maior o contato do alcool e melhor o resultado final. Se for comprar erva seca, compre sempre pacotes fechados, com data de validade.
Para suas primeiras experiências use 50% de erva e 50% de alcool (peso/volume). Ou seja você rasura bem a erva, e cobre-a totalmente com o alcool a 60%, veda bem o vidro (que deverá ser Âmbar) e deixa em ambiente escuro, por 30 dias. Após esse tempo, você filtra e poderá usar. Experimente com plantas fáceis de testar o resultado. Quebra pedra, guaçatonga, barbatimão, flores de calêndula
A tintura pronta tem que estar isenta de contaminantes vísiveis (fungo, pelos, etc), ter aspecto agradável, odor caracteristico (não pode ter "cheiro ruim") e cor compatível com a erva. Ex. barbatimão apresenta tintura de apecto vinho-avermelhado, quebrapedra é de verde intenso, calêndula amarelo escuro. Por exemplo a tintura de calendula pode ser adicionada a cremes e usado como hidratante. Barbatimão e guaçatonga são excelentes como bactericidas em gargarejos (10 gotas de tintura em 1/2 copo de agua), quebra pedra é bom diurético (20 gotas em 1/2 copo de agua 2x dia).

Esquema 2:

Você vai precisar de:
  • Erva Seca
  • Álcool Cereal
  • Proveta
  • 2 Vidros (Tipo de Azeitona, a tampa não pode ser de plástico)
  • Etiquetas
  • Vidro Âmbar
Para esterilizar os vidros.
Ferver por 15 minutos, enquanto ferve os vidros, ligar o forno e deixá-lo bem quente. Após ferver os vidros, colocá-los sobre um pano de prato (este pano deve ser de uso exclusivo para Fitoterapia) dentro de uma forma, com a boca virada para baixo. Levar para o forno desligado e quente, tirar e fechar o vidro quando o forno esfriar.

Etiquetar os Vidros:
01 com o nome da Erva concentração 30%
01 com o nome da Erva concentração 70%

Preparar o Álcool: Exemplo para 2 litros de Tintura.

70%

700 ml de álcool cereal
300 ml de água Mineral ou filtrada.

30%
300 ml de álcool cereal
700 ml de água Mineral ou filtrada.
1ª Etapa:

Colocar 1/5 de erva seca no vidro com etiqueta 30% e completar o vidro com o álcool 30%.
Colocar 1/5 de erva seca no vidro com etiqueta 70% e completar o vidro com o álcool 70%.
Deixar em maceração por 6 dias no escuro. Não deixar passar muita luz, pode guardar os vidros em sacos de pão, dentro de um armário.
2ª Etapa:
Separa o líquido do bagaço.
3ª Etapa:
Colocar o líquido de 30% no bagaço de 70% e o 70% no bagaço de 30%.
4ª Etapa:

Juntar os dois líquidos e dividir nos bagaços.

5ª Etapa:

Deixar macerar por mais 8 dias. No escuro novamente.


6ª Etapa:

Coar e guardar em vidros âmbar ( esterelizado) longe da luz. Depois de pronto, 2 anos de validade.

Atenção: Não deixar passar mais de 25 dias da 1ª a 6ª Etapa. Após 25 dias começa a ação enzimática. Da 2ª a 4ª Etapa não precisa macerar.

Fonte:http://desconstruindoarazao.blogspot.com/2009/06/fazendo-tintura-mae.html
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