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Imagens registram práticas de curandeiros da Tanzânia

segunda-feira, 1 de julho de 2013









  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    Muitos na
    Tanzânia, e em outros países da África, consultam curandeiros
    tradicionais para tudo: desde a cura de doenças até a criação de
    amuletos da sorte. A regulamentação do governo e a medicina ocidental
    podem ter mudado algumas destas atividades, mas os curandeiros ainda são
    importantes. Acima, um curandeiro do sul da Tanzânia, segura um chifre
    contendo remédio dentro de sua 'kitala', uma cabana no vilarejo feita
    especialmente para o atendimento.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    Homens e
    mulheres de qualquer idade podem ser curandeiros. Os mais respeitados
    aprenderam o ofício na família. Este homem, de cerca de 40 anos, diz que
    é especialista no tratamento de paralisia, ele visita pacientes com
    suas ervas de casa a casa, e, às vezes usa uma sala de um hospital
    particular para atender. Apesar de não haver provas científicas de sua
    eficácia, muitos preferem os curandeiros. Entre a tribo Wahehe, por
    exemplo, existe a crença de que as doenças são causadas por forças
    sobrenaturais.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    O tratamento
    frequentemente é uma combinação de ritual, consolo e medicamento.
    Curandeiros dizem que podem ser guiados caso sejam possuídos
    temporariamente por um ancestral, que pode ser invocado por cânticos, ou
    ao esfregar pedaços de madeira ou chacoalhar uma garrafa. 'A garrafa é o
    objeto mais importante', diz o curandeiro de 88 anos (acima), que
    afirma ser especialista em afastar espíritos ruins.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    Este paciente
    acabou de ser atendido em uma clínica de uma família. Ele sofreu uma
    fratura na clavícula. Os curandeiros usaram ervas para fazer uma pomada e
    esfregar no tronco do paciente. Eles também usam remédios ocidentais
    como paracetamol e raio-X em algumas ocasiões.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    Entre os
    curandeiros as opiniões se dividem a respeito do aumento de casos de
    Aids. Alguns acreditam que a doença sempre existiu. 'Em Kihehe
    chamávamos de 'lugandaganda', significa perder peso', disse o curandeiro
    acima, que cuida de pacientes com HIV. Nem todos os curandeiros cuidam
    de pacientes com HIV, alguns encaminham os pacientes para fazer um exame
    de Aids. Muitos curandeiros se concentram em aumentar o apetite do
    paciente, para que eles ganhem peso.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    O pagamento dos
    curandeiros varia. Frequentemente é mais barato que uma clínica, que
    também pode ser longe e estar com poucos funcionários. Também fica mais
    barato do que comprar remédios. Tratamento para dor de cabeça ou tontura
    podem custar entre R$ 4 e R$ 13. Já uma fratura, custa R$ 270. O
    curandeiro acima, especialista em perda de peso e HIV, tinha também um
    café, onde trabalhava, Mas os ancestrais não aprovaram e ele voltou a
    atender em seu vilarejo, em sua casa.










  • 'A maioria dos
    que me consultam já foram a um hospital', disse o jovem curandeiro,
    acima. 'Eles não conseguiram uma solução para os problemas. Injeções e
    remédios não fizeram efeito (...) Se os trato bem, eles contam aos
    amigos. Não faço nenhuma propaganda', contou.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    Alguns preferem
    curandeiros e não os médicos caso sintam que algo não pode ser tratado
    em hospitais. Estes querem mais proteção para o corpo e a mente. Acima, a
    mulher de um curandeiro mostra a moeda que usa para se proteger de
    espíritos ruins. Os minerais e o cobre na moeda teriam poderes
    especiais.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    Alguns
    curandeiros vendem amuletos da sorte, geralmente feitos com partes de
    animais, como chifres de impala ou camaleões. Eles também têm objetos
    especiais como conchas, sinos, moedas e chifres. Acima, um curandeiro
    com um bastão que herdou de seus ancestrais. Os curandeiros dizem que
    usar objetos do passado agrada os ancestrais e facilita as adivinhações.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    No norte da
    Tanzânia, alguns curandeiros afirmam que amuletos, principalmente os
    ligados à riqueza, serão mais poderosos se tiverem partes do corpo de
    uma pessoa com albinismo. Algo que aumentou a criminalidade. Os
    curandeiros do sul dizem que nunca sugeriram isto. Mas há relatos de que
    o assassinato de um parente, sob as ordens de um curandeiro, pode
    trazer riquezas. Acima, uma criança usa uma faixa na cintura que
    protegeria contra a 'dege dege', a febre associada a casos graves de
    malária.








  • Fotógrafa explorou histórias de curandeiros tradicionais e pacientes no sul do país africano.


    Existem muitos
    tipos de amuletos, para dar sorte a jogadores de futebol, proteger
    comerciantes etc. Muitos usam estes amuletos e praticam o cristianismo e
    o islamismo. Os fotografados não quiseram ter seus nomes divulgados.
    Todas as fotos: www.heart4photography.com









Cura tradicional


A fotógrafa Sasjia van Vechgel registrou a
vida dos curandeiros do sul da Tanzânia para mostrar como funciona o
cotidiano dos que muitas vezes são os únicos a comunidades inteiras do
país.


Muitos na Tanzânia, e em outros países da
África, consultam curandeiros tradicionais para tudo: desde a cura de
doenças até a criação de amuletos da sorte.


A regulamentação do governo e a medicina
ocidental podem ter mudado algumas destas atividades, mas os curandeiros
ainda são importantes.


Homens e mulheres de qualquer idade podem
ser curandeiros. Os mais respeitados aprenderam o ofício na família. O
tratamento frequentemente é uma combinação de ritual, consolo para o
paciente e medicamento.


Muitos até podem ajudar em tratamentos de
HIV/Aids, fazendo com que os pacientes ganhem peso. Outros são
especialistas em amuletos da sorte e proteção contra os maus espíritos.
Os fotografados não quiseram ter seus nomes divulgados.


Todas as fotos: www.heart4photography.com

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